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Inovações tecnológicas e meio ambiente foram temas de reunião da FIEPE em Petrolina

Inovações tecnológicas, meio ambiente, energia elétrica e uma plataforma de empregabilidade do SENAI que vem revolucionando o processo de integração de estudantes e profissionais qualificados à indústria pernambucana. Múltiplos e diversificados assuntos movimentaram a reunião online do Conselho Empresarial da Unidade Regional do Sertão do São Francisco da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (URSF/FIEPE), na última quinta-feira (14), em Petrolina.

Durante o encontro, a bióloga e supervisora do núcleo local de Inovação Tecnológica da Embrapa Semiárido, Daniela Campeche, abriu os trabalhos falando do equilíbrio entre alguns entes, a exemplo dos governos, entidades de classes e empresas, para o ecossistema de inovação tendo em vista principalmente as tecnologias habilitadoras 4.0.

Daniela Campeche, que também é coordenadora técnica de Plataformas Colaborativas e Inovação Tecnológica da Ad Líder Sertão do São Francisco, citou projetos de longa duração na área da Caatinga, o impacto que as startups estão imprimindo na economia e destacou tendências mundiais nos segmentos de economia circular, bioeconomia e ESG, sigla em inglês para environmental, social and governance (ambiental, social e governança), usada para mensurar as práticas de gestão em uma empresa com relação a esses temas.

Na sequência, a coordenadora do Núcleo de Avaliação do SENAI-PE, Ana Paula Vasconcelos, apresentou uma ferramenta que já cadastrou cinco mil alunos, encaminhou mais de oito mil currículos e efetivou 459 contratações. É o Via SENAI que, por meio de um cadastro gratuito (viasenai.sistemafiepe.org.br), realiza o encontro entre as indústrias ofertantes e os profissionais e estudantes da instituição interessados em conquistar uma oportunidade no mercado de trabalho.

Na última palestra da reunião, o consultor de Eficiência Energética do Instituto SENAI de Tecnologia em Materiais e Processos Produtivos, Ricardo Chalegre, chamou a atenção ao mostrar dados atualizados dos custos da energia elétrica na indústria, que perceberam um aumento médio de 22,3%. Explicando o programa Mais Energia, Menos Custos, uma iniciativa conjunta, da FIEPE, do SENAI-PE, da Neoenergia Pernambuco e do SEBRAE-PE, Chalegre mostrou que o programa pode propiciar até 30% na redução dos custos com esse insumo.

“A partir das informações de consumo da indústria, elaboramos um pré-diagnóstico gratuito no qual constará o perfil de consumo e possíveis soluções para a redução de desperdícios e a otimização do uso da energia elétrica no processo produtivo da empresa. Nossa meta é atender cinco mil indústrias em todas as partes do Estado”, explicou.

No encerramento, o 1º vice-presidente, Rafael Coelho, e o diretor regional da FIEPE, Albânio Venâncio, agradeceram às participações especiais e aos conselheiros, evidenciando que a indústria vive hoje um novo momento de mudança com a presença forte dos sindicatos, da Federação e da união com os demais setores produtivos e entidades de representação. Clas comunicação e Marketing