Candidatos a presidente do PT da Bahia, Elen Coutinho, deputado estadual Jacó e Martiniano Costa realizaram evento na manhã dessa segunda-feira (2) para divulgar um manifesto que propõe unidade de todas as chapas na disputa pela direção estadual.
Para a composição, todavia, eles indicam algumas “condições mínimas”, como o estabelecimento de calendário fixo de reuniões do diretório estadual (a atual gestão realizou apenas duas em dois anos), a criação de um conselho político com a participação dos movimentos sociais, o respeito a autonomia dos diretórios municipais, a construção conjunta para definição de tática eleitoral em 2020, e a melhoria dos “instrumentos de controle, acompanhamento e transparência das finanças partidária”. Ao todo, o documento elenca 20 compromissos.
“A unidade que propomos não é a paz dos cemitérios. Hoje, mais que nunca, precisamos de debate, honesto, duro. Mas se nós temos um compromisso comum em dar transparência e ampliar os espaços de participação na decisão política, de renovar os métodos do PT, então o que nos une é maior, as portas se abrem para podemos ir ao Congresso com chapa unificada”, defende Elen.
Também participaram da reunião os deputados federais Jorge Solla e Josias Gomes, o deputado estadual Marcelino Galo e a ex-vice-prefeita Bete Wagner. O senador Jaques Wagner (PT) e o atual presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, também têm pregado a unidade entre as candidaturas em entrevistas à imprensa.
A eleição para a direção estadual do PT não é direta. Os filiados votarão no dia 8 de setembro para a eleição de delegados estaduais. Os grupos políticos terão a quantidade de delegados proporcionais ao número de votos que receberam. No Congresso do partido, em outubro, a candidatura que tiver o apoio de maior número de delegados se elege para dirigir o partido por um mandato de quatro anos.
No documento, os candidatos defendem que a composição da chapa única se dê após a eleição dos delegados e antes Congresso, com os cargos de presidência e demais postos da chapa distribuídos “a partir da votação das chapas e campos no dia 08 de setembro”. Assim como no diretório municipal, é possível a divisão dos quatro anos de mandato entre duas presidências.
Assessoria de imprensa deputado federal Jorge Solla (PT-BA)
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