Pet Terapia auxilia na liberação do hormônio de amor, capaz de causar sensação de tranquilidade nas pessoas
No dia 17 de Fevereiro se comemora o Dia Mundial do Gato, data criada por uma instituição italiana com o objetivo de ajudar a promover uma campanha contra os maus tratos contra os gatos. Contudo, adotar um gato -ou qualquer outro animal de estimação- não representa um ato de amor apenas para o bichinho, mas também pode auxiliar os humanos no processo de diversos tratamentos de terapia, como ansiedade e depressão.
Segundo a psicóloga Isadora Fernandes, os animais são terapêuticos uma vez que eles podem oferecer diversas possibilidades de mudança de pensamento e comportamento. “A partir do momento que você tem um gato, um cachorro, pássaro, peixe, ou qualquer outro animal de estimação, o nosso pensamento não vai ficar focado nas questões negativas, no pessimismo ou no medo do amanhã. Nosso pensamento vai ficar voltado para aquele animal e o que ele está precisando”, explica a especialista, que também é professora da Faculdade UniFTC de Itabuna.
Um estudo publicado pela Universidade de São Paulo (USP) e divulgado na Revista de Medicina em 2017 teve como parâmetro 25 idosos hipertensos que viviam numa casa de repouso em Vila Velha, no Espírito Santo. Na pesquisa, foi comprovado que estimulando tanto o aspecto físico quanto o emocional, foi possível melhorar a qualidade de vida das pessoas e acelerar os processos de recuperação.
O nome desta ajuda que os animais dão para os seres humanos, pode se chamar amor ou, através do lado mais prático, Terapia Assistida por Animais (TAA), popularmente conhecida como Pet Terapia. Neste processo, principalmente os gatos e cachorros ajudam na na liberação de ocitocina, também conhecida como hormônio do amor.
“Quando a gente chega em casa e encontra, por exemplo, aquele cachorro abanando o rabo pra você ou o gato se esfregando nas suas pernas, isso tudo auxilia na liberação de ocitocina, que faz a gente se sentir bem e acolhido”, pontua Isadora. É através destes pequenos gestos que os bichinhos de estimação ajudam, criando uma relação mútua de carinho, evitando momentos de estresse, pânico e ansiedade.
“Uma pessoa com crise de pânico pode se sentir melhor a partir do contato do pelo do animal, o ronronar do gato. São comprovados que eles diminuem os sintomas de ansiedade, taquicardia, e trazem sensação de tranquilidade e calmaria”, exemplifica a professora de psicologia da Rede UniFTC.
Vânia Castro
Assessoria de Imprensa
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