Moradores dos bairros centrais de Ponto Novo estão indignados diante de duas questões que consideram preocupantes: o abandono de equipamentos públicos e a retirada excessiva de árvores das praças da cidade. Para muitos, estas ações não apenas comprometem a qualidade de vida, mas também representam um desrespeito ao patrimônio ambiental e social do município.
A principal queixa dos moradores se concentra na prática do corte indiscriminado de árvores nas praças públicas e ruas centrais. Embora reconheçam a necessidade de manutenção e até mesmo de reformas nas áreas verdes da cidade como praças públicas, muitos acreditam que a remoção das árvores poderia ter sido evitada ou reduzida significativamente.
Com a aproximação da estação quente, há uma preocupação crescente de que a falta de sombra e áreas arborizadas afete diretamente o bem-estar dos cidadãos, privando-os de locais de abrigo e lazer durante os dias mais quentes. Entre as praças mencionadas pelos moradores estão a Praça Nova e a Praça Manoel Novais, onde a ausência de árvores é agora total, levantando críticas quanto à falta de um planejamento ambiental adequado antes das intervenções.
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Além da questão ambiental, os moradores também estão revoltados com o abandono de prédios públicos importantes, como o quiosque localizado na Praça Berinaldo Alves de Souza. Segundo relatos dos moradores, este espaço, que deveria ser um ponto de convivência e lazer, tornou-se um local de práticas indevidas, como consumo de drogas durante a noite. A deterioração do quiosque não apenas compromete a segurança dos moradores, mas também sugere um descaso com a manutenção de infraestruturas públicas que deveriam promover o bem-estar e a segurança da população local.