A
disputa pela presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ainda não
começou oficialmente, mas nos bastidores já se discute quais serão as eventuais
opções para a eleição de 2017. Apesar das perspectivas de um candidato da
oposição (leia mais aqui), os parlamentares acreditam que dificilmente um nome
de fora da bancada governista teria chances, já que a base do governador Rui
Costa (PT) tem maioria garantida – são 42 dos 63 parlamentares eleitos. Ao
mesmo tempo, os próprios apoiadores do governo do estado duvidam que um
candidato do PT teria chance de pleitear a vaga, por integrar o mesmo partido
do governador – principalmente após as recorrentes críticas de que a Casa atua
como uma “secretaria” do Executivo (entenda aqui). O nome do atual presidente,
deputado estadual Marcelo Nilo (PSL), continua como o mais forte entre os
parlamentares, mas não apenas por um reconhecimento de sua gestão. Apesar de
desgastado após cinco mandatos à frente da AL-BA, Nilo tende a atender aos
pedidos dos colegas de Casa e dificilmente se envolve em um confronto direto,
mesmo nos momentos mais polêmicos. Além disso, é um dos que mais conhece os
detalhes e as brechas do Regimento Interno da Casa – constantemente citado
pelos parlamentares. Nos bastidores, mesmo aqueles que acreditam que a
alternância de poder é algo positivo avaliam que faltam opções para substituir
Nilo. Um dos poucos nomes aventados como alternativa é o de Adolfo Menezes
(PSD). Próximo a Nilo e com bom trânsito entre as bancadas de governo e
oposição, Menezes também conhece o regimento e frequentemente preside as
sessões – por ser vice-presidente da Mesa Diretora. Procurado pelo Bahia
Notícias, contudo, o parlamentar tergiversou: “Eu me sinto muito honrado.
Talvez pelo relacionamento que eu tenho com todos aqui na Casa, sou amigo de
todos do governo e da oposição. Talvez seja por isso e pela proximidade com o
deputado Marcelo Nilo. Agora eu não sei se quando ele deixar de ser presidente
eu ainda vou ter saúde para pleitear a presidência”, brincou. Ainda assim, o
vice-presidente acredita em uma nova tentativa de reeleição do colega e defende
que “as coisas acontecem no seu dia”. “Eu acredito que o presidente Marcelo
Nilo vai tentar novamente. Eu não ouvi nada dele, apesar de estar com ele todos
os dias. Eu acredito que ele vai querer ser hexa. Mas de qualquer forma é uma
honra ter pelo menos o nome cogitado para tão importante cargo”, concluiu. BN
disputa pela presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ainda não
começou oficialmente, mas nos bastidores já se discute quais serão as eventuais
opções para a eleição de 2017. Apesar das perspectivas de um candidato da
oposição (leia mais aqui), os parlamentares acreditam que dificilmente um nome
de fora da bancada governista teria chances, já que a base do governador Rui
Costa (PT) tem maioria garantida – são 42 dos 63 parlamentares eleitos. Ao
mesmo tempo, os próprios apoiadores do governo do estado duvidam que um
candidato do PT teria chance de pleitear a vaga, por integrar o mesmo partido
do governador – principalmente após as recorrentes críticas de que a Casa atua
como uma “secretaria” do Executivo (entenda aqui). O nome do atual presidente,
deputado estadual Marcelo Nilo (PSL), continua como o mais forte entre os
parlamentares, mas não apenas por um reconhecimento de sua gestão. Apesar de
desgastado após cinco mandatos à frente da AL-BA, Nilo tende a atender aos
pedidos dos colegas de Casa e dificilmente se envolve em um confronto direto,
mesmo nos momentos mais polêmicos. Além disso, é um dos que mais conhece os
detalhes e as brechas do Regimento Interno da Casa – constantemente citado
pelos parlamentares. Nos bastidores, mesmo aqueles que acreditam que a
alternância de poder é algo positivo avaliam que faltam opções para substituir
Nilo. Um dos poucos nomes aventados como alternativa é o de Adolfo Menezes
(PSD). Próximo a Nilo e com bom trânsito entre as bancadas de governo e
oposição, Menezes também conhece o regimento e frequentemente preside as
sessões – por ser vice-presidente da Mesa Diretora. Procurado pelo Bahia
Notícias, contudo, o parlamentar tergiversou: “Eu me sinto muito honrado.
Talvez pelo relacionamento que eu tenho com todos aqui na Casa, sou amigo de
todos do governo e da oposição. Talvez seja por isso e pela proximidade com o
deputado Marcelo Nilo. Agora eu não sei se quando ele deixar de ser presidente
eu ainda vou ter saúde para pleitear a presidência”, brincou. Ainda assim, o
vice-presidente acredita em uma nova tentativa de reeleição do colega e defende
que “as coisas acontecem no seu dia”. “Eu acredito que o presidente Marcelo
Nilo vai tentar novamente. Eu não ouvi nada dele, apesar de estar com ele todos
os dias. Eu acredito que ele vai querer ser hexa. Mas de qualquer forma é uma
honra ter pelo menos o nome cogitado para tão importante cargo”, concluiu. BN
