O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma prova realizada anualmente no Brasil e tem como objetivo avaliar o desempenho dos estudantes que concluíram o ensino médio. Instituído em 1998, o Enem tem como finalidade principal o recrutamento para ingresso em instituições de ensino superior, incluindo universidades públicas e privadas.
De acordo com a neuropsicopedagoga Milena Andrade, ao longo desses 25 anos o Enem foi sendo aprimorado, indo muito além do intuito inicial. “Hoje, o exame atua como uma forma de lutar contra diferenças socioeconômicas de um país desigual, gerando oportunidade para muitos estudantes alcançarem caminhos mais proveitosos em sua jornada de conhecimento”, disse.
O Enem possui várias características que o tornam único e relevante no contexto educacional. Por meio de uma análise ampla, a prova avalia as competências e habilidades dos estudantes através da redação, de questões interdisciplinares e com contextos sociais e atuais.
A neuropsicopedagoga destaca a importância da interdisciplinaridade para os estudantes. “Quando os temas são apresentados com conteúdos de diferentes disciplinas, promovem uma abordagem de aprendizado mais completa e significativa. A visão mais global sobre o assunto desenvolve habilidades relevantes para a vida e o trabalho, e os prepara para enfrentar os desafios complexos do mundo contemporâneo”, explicou.
Sobre a contextualização social, ela argumenta que, de forma geral, a prova vincula o conhecimento à sua origem e à sua aplicação. “Isso significa que o ensino deve levar em conta o cotidiano e a realidade de cada região, as experiências vividas pelos alunos, colocando o estudante em todo o processo de aprendizagem e fazendo as conexões entre os conhecimentos. O aluno passará a ter um papel central, será o protagonista; como um agente que pode resolver problemas e mudar a si mesmo e o mundo ao seu redor”, esclarece Milena Andrade.
Para alcançar êxito na prova, Milena lembra que o estudante precisa ter habilidades necessárias para uma parte fundamental que é a redação. “Escrever bem requer muita leitura. O candidato precisará inteirar-se dos assuntos pertinentes à atualidade ao longo da sua preparação. Quem lê muito escreve bem, e quem se destaca nessas duas habilidades tem mais chances no mercado de trabalho”, descreve.
Além da habilidade de leitura, interpretação e boa escrita, o estudante deve também focar no desenvolvimento do seu raciocínio lógico matemático. “A matemática, atualmente, é utilizada para pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, de soluções para problemas sociais, econômicos e ambientais. Assim, entende-se que o nosso conhecimento deve ter essa amplitude em relação ao que as disciplinas, como a matemática, podem nos oferecer enquanto desenvolvimento, enquanto aprendizagem em sua totalidade”.
Planejamento de carreira
Se preparar para uma profissão, requer também estarmos seguros do que queremos, expõe Milena, que é psicopedagoga do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) da UniFTC, unidades de Petrolina e Juazeiro. “Preparação por meio de conhecimentos, autoconhecimento e preparo emocional, nos permite trilhar nossas escolhas de forma apropriada, sem sofrimento e reduzindo as frustações”.
A UniFTC e a Unex (Rede UniFTC) disponibilizam, gratuitamente, o teste vocacional, para conduzir os futuros profissionais na escolha de suas carreiras e na definição de seus objetivos, ajudando a entender melhor sobre suas habilidades, interesses, personalidade e as melhores carreiras para seu perfil. Basta clicar nestes links: https://unex.edu.br/servicos/teste-vocacional e https://uniftc.minhaescolha.com.br.
“O teste vocacional não deve ser considerado como a única fonte de orientação na escolha de carreira. Ele pode ser um ponto de partida valioso, mas deve ser complementado com aconselhamento profissional, pesquisa sobre carreiras e experiências práticas, como melhorias e voluntariado”, concluiu Milena Andrade.
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Vânia Castro |
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