Diferentes expressões artísticas vão movimentar a primeira Feira Literária de Canudos (Flican). A cidade que inspira tantas manifestações culturais também estará representada nos espetáculos teatrais ‘A Guerra de Canudos’, da Companhia de Teatro de Canudos, no dia 22, às 19h, no Memorial Antônio Conselheiro, e ‘O Arraial do Conselheiro (relatos históricos da Guerra de Canudos)’, com direção de Manuela Matias, no dia 23, às 20h, na Tenda Cultural II.
Já as três exposições que fazem parte da programação estarão abertas para visitação durante os quatro dias do evento (21 a 24 de novembro), sempre das 8h às 22h. O Espaço José Calasans receberá todo o acervo de José Aras, com objetos provenientes da Guerra de Canudos, como armas e utensílios religiosos, além de gravuras e 78 fotografias de Flávio de Barros feitas no conflito. Imagens de Antônio Olavo, Evandro Teixeira e Trípoli Gaudenzi, dez de cada, também serão exibidas no local.
No Pavilhão Central do Campus Avançado da Uneb, a mostra ‘Belo Monte/Canudos: A Terceira Margem’ vai apresentar as obras do artista plástico conquistense Silvio Jessé, reconhecido pelo trabalho executado na Itália e França. Já no jardim da Praça João de Régis, espécies vegetais citadas por Euclides da Cunha em ‘Os Sertões’ estarão expostas e conduzirão o pensamento a um passeio ao cenário da época.
A exibição de filmes também ocorrerá durante toda a feira, no Memorial Antônio Conselheiro, das 8h às 22h. Entre os 12 títulos que serão reproduzidos estão ‘Paixão e Guerra no Sertão de Canudos’, de Antônio Olavo; ‘Caderneta de Campo’ e ‘Utopia’, de Pola Ribeiro; ‘Guerra de Canudos’, de Sérgio Rezende; ‘Um sino dobra em Canudos’, de Carlos Gaspar, e ‘Três vezes Canudos’, de Manoel Neto.
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