Uma mulher que trabalhava como auxiliar de serviços gerais na prefeitura do município de Valente, situado a 246 quilômetros de Salvador, que morreu em setembro de 2017, continua com o nome na folha de pagamento e recebe salário há três anos.
Uma denúncia foi feita no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e no Ministério Público Federal (MPF), por vereadores da oposição contra o prefeito Marcos Adriano de Oliveira Araújo (PSDB).
Segundo informações do site Calila Notícias, a funcionária recebe salário pela Secretaria de Educação, através do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Em entrevista ao site BNews, o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Cezar Rios (SD), disse que não é possível afirmar para onde o dinheiro está indo. “Não sabemos se alguém está recebendo ou se está acumulando em uma conta, mas em um município pequeno não é possível que a secretaria não saiba que uma servidora morreu há tanto tempo”, disse o vereador.
Procurado pelo site, o prefeito Marcos Adriano explicou que já foi instalado um processo administrativo para devolver o dinheiro aos cofres públicos. “A família levou o atestado de óbito para uma escola e não chegou ao setor pessoal, por isso não foi dado baixa, mas o dinheiro está na conta dela e ninguém usou. É uma família de bem e ninguém ficou com esse dinheiro. O processo já está no nosso setor jurídico e será resolvido”, afirmou.
Fonte: Vem Ver Cidade
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