O
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, recebeu R$ 167 milhões em contas no
exterior, três meses antes de assumir o comando da pasta. De acordo com
informações do site BuzzFeed, as contas foram irrigadas com dinheiro de grandes
empresas, incluindo a J&F do delator Joesley Batista, responsável por
denúncias contra o presidente Michel Temer. Quatro meses depois de chegar ao
Ministério, Meirelles ainda embolsou mais R$ 50 milhões. As duas transações
foram feitas a partir das contas da empresa de consultoria dele, a HM&A.
Nos dois casos, a empresa assessorou grandes empresários, deu palestras e
os auxiliou na realização de grandes investimentos. Apesar de ter mantido a
quantia milionária fora do país quando era consultor de grandes empresas,
Meirelles, agora ministro, disse em nota que “confia integralmente nas
instituições financeiras brasileiras e aconselha investidores a deixar seus
recursos no Brasil porque o país oferece melhores relações de
risco/retorno”. Procurado, o ministro afirmou que os pagamentos foram
feitos fora do país porque seus contratantes eram empresas globais. O ministro
também não detalhou quanto recebeu de cada uma das empresas que o
contrataram.
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, recebeu R$ 167 milhões em contas no
exterior, três meses antes de assumir o comando da pasta. De acordo com
informações do site BuzzFeed, as contas foram irrigadas com dinheiro de grandes
empresas, incluindo a J&F do delator Joesley Batista, responsável por
denúncias contra o presidente Michel Temer. Quatro meses depois de chegar ao
Ministério, Meirelles ainda embolsou mais R$ 50 milhões. As duas transações
foram feitas a partir das contas da empresa de consultoria dele, a HM&A.
Nos dois casos, a empresa assessorou grandes empresários, deu palestras e
os auxiliou na realização de grandes investimentos. Apesar de ter mantido a
quantia milionária fora do país quando era consultor de grandes empresas,
Meirelles, agora ministro, disse em nota que “confia integralmente nas
instituições financeiras brasileiras e aconselha investidores a deixar seus
recursos no Brasil porque o país oferece melhores relações de
risco/retorno”. Procurado, o ministro afirmou que os pagamentos foram
feitos fora do país porque seus contratantes eram empresas globais. O ministro
também não detalhou quanto recebeu de cada uma das empresas que o
contrataram.
