O estudante de medicina Henrique Sepúlveda é investigado por um esquema de pirâmide financeira em Jequié, no Sudoeste baiano. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é que o crime tenha atingido mais de 150 clientes através da Safe Intermediações – “seguro” no nome em inglês – em ao menos R$ 7 milhões.
O esquema começou a ser apurado após o líder do negócio atrasar pagamentos. Em um dado momento, ele parou de pagar. Os clientes eram das mais variadas classes sociais. Um deles relatou ter colocado mais de R$ 700 mil na pirâmide, julgando que os ganhos seriam lícitos e baseados em investimentos reais.
“A sociedade jequieense foi duramente impactada pela atuação desse senhor. Na verdade, o impacto não foi apenas financeiro, mas também de ordem moral, até porque vários dos lesados são pessoas conhecidas da sociedade: empresários, políticos, policiais… Ele não escolhia as vítimas. Ele acabou lesando uma imensa gama de investidores”, declarou o delegado Nadson Pelegrini, da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Jequié.
Ainda segundo a polícia, o estudante responder por estelionato, crimes contra a economia popular, contra o mercado de capitais, contra a ordem econômica e contra o Sistema Financeiro Nacional. A polícia segue em oitivas com o acusado e clientes da Safe Intermediações.
Fonte: Bahia Notícia
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