Diga News

Para conseguir benefícios na prisão, Suzane Von Richthofen seduziu médico e promotor

Condenada pelo assassinato dos pais, Suzane Von Richthofen, buscou ter benefícios seduzindo um promotor e um médico na prisão. O crime aconteceu em 31 de outubro de 2002 com a ajuda de seu namorado e seu irmão. Ela foi levada a julgamento em São Paulo em julho de 2006 e condenada a 40 anos de prisão.

Em entrevista ao “Conversa com Bial” desta quinta-feira (11), o repórter Valmir Salaro fez a revelação. “Conheço duas histórias: de um promotor de justiça e um médico. O promotor de justiça se apaixonou pela Suzane, no interior de São Paulo, e chegava a pedir para a diretora da cadeia tirar a Suzane da cela e levar para o gabinete que ele montou no Ministério Público como se fosse boate, com som, luz, lanche para ela”, revelou Valmir Salaro.

E seguiu contando: “Um médico, que trabalhava em presídio em São Paulo, foi denunciado por carcereiros, funcionários, dizendo que ele protegia muito a Suzane. Ele levava pastel para ela, levava ela na clínica dentro do presídio”, completou.

Salaro também falou sobre outros casos, como o dos Nardoni. Entretanto, aquele que mais lhe saltou os olhos foi “O Crime da Galeria de Cristal”, que se tornou o seu favorito por a assassina, Albertina, ter se tornado uma espécie de heroína.

Ele explicou o caso: “Entre o que se chamava na época da desonra da moça e o assassinato do ofensor, transcorreram quatro anos. É um impulso que perdura por longos anos. Um belo dia, o prato já está frio, e ocorre a vingança, ela mata a sujeito. O segundo motivo é o fato de que o crime desperta uma controvérsia muito grande em São Paulo. É curioso que a maioria das pessoas, a imprensa particularmente, se inclina em favor da Albertina”, disse.