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Policial civil é preso suspeito de integrar quadrilha de roubo de carga

Um
policial civil da Bahia é uma das 19 pessoas que foram presas pelo Ministério
Público da Bahia e a Polícia Rodoviária Federal, nesta terça-feira (6),
suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em roubo de carga na Bahia.
Os criminosos agiam na Região Metropolitana de Salvador (RMS), onde roubavam,
armazenavam e comercializavam os produtos roubados.
Segundo
a MP, o policial era responsável por fornecer informações que ajudavam a
quadrilha nos roubos. Ele atuava junto com um dos líderes do esquema, identificado
como Reginaldo Araújo. Além dos 19 presos, dois suspeitos estão sendo
procurados, houve uma condução coercitiva e foram cumpridos 48 mandados de
buscas e apreensão. Os outros líderes são Cláudio Santos Silva, Everaldo
Santana, o Toco, e Daniel Souza Soares, o Michirrê.
O
grupo estava sendo investigado desde novembro de 2016, através de escutas
telefônicas, mas os promotores suspeitam que eles estivessem agindo desde 2015.
Um paulista e um mineiro também foram presos na operação, batizada de “Desvio
de Rota”. Os outros 17 presos são baianos. Entre os produtos roubados estavam
carnes, leite, produtos de limpeza, refrigerantes e cervejas, produtos
alimentícios e pneus.
Os
investigadores apreenderam cerca de R$ 2 milhões em mercadorias roubadas e R$
500 mil em dinheiro. Parte das cédulas apreendidas estavam guardadas em sacolas
plásticas e apresentavam morfo. Apesar da quantia, os promotores acreditam que
o prejuízo pode ser ainda maior, podendo alcançar os 4 R$ milhões.
Os
produtos encontrados nos galpões usados pela quadrilha foram levados para o
depósito da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), mas o espaço ficou pequeno
e foi preciso armazenar o restante das mercadorias em uma área anexa. Cerca de
250 policiais participaram da investigação.
O grupo
estava sendo investigado desde novembro de 2016, através de escutas
telefônicas, mas os promotores suspeitam que eles estivessem agindo desde 2015.
Um paulista e um mineiro também foram presos na operação, batizada de “Desvio
de Rota”. Os outros 17 presos são baianos. Entre os produtos roubados estavam
carnes, leite, produtos de limpeza, refrigerantes e cervejas, produtos
alimentícios e pneus.
Os
investigadores apreenderam cerca de R$ 2 milhões em mercadorias roubadas e R$
500 mil em dinheiro. Parte das cédulas apreendidas estavam guardadas em sacolas
plásticas e apresentavam morfo. Apesar da quantia, os promotores acreditam que
o prejuízo pode ser ainda maior, podendo alcançar os 4 R$ milhões.
Os
produtos encontrados nos galpões usados pela quadrilha foram levados para o
depósito da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), mas o espaço ficou pequeno
e foi preciso armazenar o restante das mercadorias em uma área anexa. Cerca de
250 policiais participaram da investigação.
“Havia
um grupo responsável por cooptar os funcionários das empresas, para que eles
fornecessem as informações necessárias para o roubo; outro grupo roubava a
carga; outro guardava e negociava os produtos com os receptadores; e havia
aqueles que levavam os produtos até os receptadores. Algumas cargas já estavam
vendidas antes mesmo de serem roubadas”, afirmou a promotora.
Em
alguns dos crimes os bandidos foram violentos com as vítimas. Eles
interceptavam os caminhões, faziam os motoristas de refém, levavam o veículo e,
somente depois de descarregar o material, liberavam as vítimas.
A
Polícia Rodoviária Federal foi quem primeiro notou a atuação da quadrilha.
Segundo o inspetor Virgílio Tourinho os policiais perceberam que houve um
aumento no número de roubo de cargas nas rodovias federais que passam pela RMS,
em 2015, e elaborou um relatório dos casos. O material foi encaminhado para o
MP, o que deu início a investigação.
“Os
roubos aconteciam mais nas rodovias federais, que são os corredores diários por
onde essas cargas passam. Começamos a fazer diversas ações para coibir os
crimes, mas percebemos que eles continuavam aumentando. Então, percebemos a
necessidade de uma operação específica. A partir de 2015, começamos a fazer um
levantamento sobre esses crimes, preparamos um relatório e encaminhamos para o
Ministério Público, que iniciou a investigação. Essa integração entre os órgãos
foi fundamental para o sucesso da operação”, afirmou o inspetor.
Segundo
ele, o Brasil ocupa o 8ª lugar de país mais perigoso para o transporte de
cargas. Os promotores contaram que a investigação apontou um número menor de
suspeitos, inicialmente, mas que a quantidade aumentou com o avançar da
apuração. Nesta terça, seriam cumpridos 22 mandados de prisão, mas um dos
suspeitos morreu na semana passada, em confronto com outros bandidos.
Presos

O MP não divulgou a lista completa dos presos, mas informou que alguns deles
eram de alta periculosidade e, por isso, foi preciso acionar o Coordenadoria de
Operações Especiais (COE) para auxiliar nas prisões. Os líderes da quadrilha
eram também os donos dos galpões onde os produtos eram guardando depois do
roubo. Cinco dos 19 presos são donos de mercadinhos na RMS. Em um dos
estabelecimentos a polícia encontrou R$ 340 mil.

Os
promotores ainda não definiram por quais crimes os suspeitos serão indiciados,
mas eles podem responder por roubo, receptação e estelionato, entre outros. O
MP suspeita que a quadrilha tem mais integrantes, mas eles não foram
identificados.

Correio24horas