Agentes
da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal (MPF) e da
Controladoria-Geral da União (CGU) deflagram na manhã desta quarta-feira (2) a
Operação Gênesis, que tem como objetivo desarticular uma organização
criminosa responsável por fraudes em licitação e desvio de recursos
públicos destinados à contratação de serviço de transporte escolar na
cidade de Porto Seguro. Ao todo, aproximadamente 100 agentes da PF e cinco
servidores da Controladoria-Geral da União cumprem durante a manhã cinco
mandados de prisão temporária, sendo 15 de busca e apreensão e 37 mandados
de condução coercitiva. Os municípios alvos da operação foram Guaraciaba,
Manhuaçu e Viçosa, em Minas Gerais, e Eunápolis, Itabela, Porto Seguro e
Salvador, na Bahia.
da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal (MPF) e da
Controladoria-Geral da União (CGU) deflagram na manhã desta quarta-feira (2) a
Operação Gênesis, que tem como objetivo desarticular uma organização
criminosa responsável por fraudes em licitação e desvio de recursos
públicos destinados à contratação de serviço de transporte escolar na
cidade de Porto Seguro. Ao todo, aproximadamente 100 agentes da PF e cinco
servidores da Controladoria-Geral da União cumprem durante a manhã cinco
mandados de prisão temporária, sendo 15 de busca e apreensão e 37 mandados
de condução coercitiva. Os municípios alvos da operação foram Guaraciaba,
Manhuaçu e Viçosa, em Minas Gerais, e Eunápolis, Itabela, Porto Seguro e
Salvador, na Bahia.
De
acordo com a PF, as investigações tiveram início há pelo menos dois anos.
Inicialmente, foi constado que o direcionamento da licitação para favorecer
uma empresa integrava um esquema criminoso. Ainda segundo os agentes federais,
posteriormente, a empresa era beneficiada com sucessivos vultosos aditivos ao
contrato firmado com a prefeitura, facilitados pela inclusão de novas rotas
originalmente não previstas, que eram aprovadas por servidor público
municipal também participante da fraude. Parte do dinheiro destinado ao
pagamento do contrato era desviado, retornando em benefício desse servidor e
de outros investigados, que vão responder pelos crimes de organização
criminosa, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva e sonegação
fiscal.
acordo com a PF, as investigações tiveram início há pelo menos dois anos.
Inicialmente, foi constado que o direcionamento da licitação para favorecer
uma empresa integrava um esquema criminoso. Ainda segundo os agentes federais,
posteriormente, a empresa era beneficiada com sucessivos vultosos aditivos ao
contrato firmado com a prefeitura, facilitados pela inclusão de novas rotas
originalmente não previstas, que eram aprovadas por servidor público
municipal também participante da fraude. Parte do dinheiro destinado ao
pagamento do contrato era desviado, retornando em benefício desse servidor e
de outros investigados, que vão responder pelos crimes de organização
criminosa, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva e sonegação
fiscal.
A
polícia aponta ainda que servidores da própria prefeitura, como professores e
motoristas, eram subcontratados para a execução do transporte escolar. Na
maioria das vezes, o valor recebido era muito inferior ao recebido do
município pela empresa.
polícia aponta ainda que servidores da própria prefeitura, como professores e
motoristas, eram subcontratados para a execução do transporte escolar. Na
maioria das vezes, o valor recebido era muito inferior ao recebido do
município pela empresa.
Os
recursos liberados para contratação da empresa, inicialmente orçados em R$
8.288.000 já alcançaram a cifra de R$ 37.895.062,32 com os aditivos, sem que
tenham ocorrido novas licitações. Estima-se que o custo diário do serviço
de transporte escolar no município de Porto Seguro ultrapasse os R$ 40.000.M1
recursos liberados para contratação da empresa, inicialmente orçados em R$
8.288.000 já alcançaram a cifra de R$ 37.895.062,32 com os aditivos, sem que
tenham ocorrido novas licitações. Estima-se que o custo diário do serviço
de transporte escolar no município de Porto Seguro ultrapasse os R$ 40.000.M1
