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PSD diz que define posição em abril; movimentação sugere briga pela majoritária

Maior
partido da base aliada do governador Rui Costa (PT) na contagem de prefeitos, o
PSD deve ser considerado um dos fieis da balança para as eleições de 2018.
Atualmente, a aliança com o senador Otto Alencar e o governo petista está
assegurada, como o próprio social-democrata frisa. Porém há um esforço de
emissários do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), em atrair a sigla para uma
posição de afastamento de Rui. Mesmo que não troque de lado, uma possível
neutralidade do PSD comprometeria os planos de reeleição do petista, cujo
governo bem avaliado e as obras lançadas ainda na administração do antecessor,
Jaques Wagner, serviriam para consolidar a campanha para permanência no cargo –
Rui também teve projetos tocados na atual gestão, porém o metrô, a meninas dos
olhos do governo estadual, é resquício do padrinho político. Em conversa com o
Bahia Notícias, Otto Alencar garantiu que não vai discutir eleições antes de
abril de 2018. Político experimentado, o senador sabe que peru é que morre de
véspera. Entretanto, correligionários dele seguem numa mobilização que pode
culminar com um espaço na chapa majoritária de Rui. Nos bastidores, o
presidente da Assembleia Legislativa, Angelo Coronel, é um dos exemplos citados
como possível ocupante dessa cadeira. Até o momento, apenas dois nomes foram
colocados de forma mais palpável, o do próprio Rui e o de Wagner, ao Senado.
Restariam duas vagas para três ocupantes atuais: o vice-governador João Leão
(PP), a senadora Lídice da Mata (PSB) e o senador Walter Pinheiro (sem partido)
– este último licenciado e considerado virtualmente afastado da disputa. Até
abril, todos ficarão de olhos bem abertos, para evitar surpresas do partido
aliado. Esse comentário foi veiculado às 07h na
 RBN
Digital, com reprise às 14h30.