Rui Costa assina carta dos Governadores do Nordeste e pede quitação de débitos federais com a Bahia

Rui Costa assina carta dos Governadores do Nordeste e pede quitação de débitos federais com a Bahia
Reunidos
em Brasília nesta quarta-feira (21), os governadores nordestinos redigiram
carta ao presidente da República eleito, Jair Bolsonaro. Entre os destaques,
está o reinício de obras paralisadas. No caso da Bahia, está em questão a
retomada de pagamentos de algumas obras. 

Como explicou o governador, a Bahia arcou com suas parcelas e também com as
parcelas de responsabilidade do governo federal em grandes obras, a exemplo do
metrô de Salvador. “A União, hoje, só para as obras do metrô, falta repassar R$
180 milhões e nós tivemos que arcar com recursos próprios para não deixar a
obra paralisar. Não deixamos parar diversas outras obras, tendo que colocar
recursos próprios enquanto não chegavam recursos do governo federal. Vai
ficando uma situação quase que insuportável suprir todas as ausências de
pagamento do governo federal para obras estruturantes do estado”, afirmou
Rui. 
Ele também defendeu a obra da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que aguarda
licitação para ser finalizada. “Nós trabalhamos inclusive para preparar estudo
técnico de viabilidade econômica, financeira e entregamos ao governo federal.
Buscamos atores econômicos internacionais interessados e pedimos essa
celeridade”.
Ainda na carta, os governadores pedem um Pacto Nacional pela Segurança;
Reequilíbrio do Pacto Federativo; Desbloqueio de Operações de Crédito dos
Estados; alteração no Fundeb, com ampliação financeira da União; e externaram
também a preocupação com alterações no Mais Médicos. Sobre este programa, Rui
Costa disse que a população precisa de médico na zona rural. “O pedido é que
tenhamos médicos. Se conseguirmos brasileiros para ocupar todas as vagas, vai
ser ótimo. Se não conseguirmos, queremos dialogar para que, se for o caso, os
estados possam fazer convênios com países que queiram o intercâmbio desses
profissionais. Em minha opinião, saúde não é lugar para se ter preferência
político-partidária ou ideológica. Portanto, é a saúde sem partido”, resumiu.
Os chefes de Estado pediram agenda com o presidente eleito para entregarem em
mãos a carta com as reivindicações.

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