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UNEB: Como as diferentes dinâmicas dos projetos de extensão no ensino de Matemática contribui com a formação das crianças e adolescentes no território

A Matemática é uma ciência que relaciona o raciocínio lógico com práticas do dia a dia, dessa forma o Colegiado do Curso de Matemática do Departamento de Educação, Campus VII, em Senhor do Bonfim, trabalha com diferentes projetos de extensão os quais foram aprovados no Edital 012/2022, para monitorias com bolsa de agências de fomento como FAPESB e CNPq, que auxiliam os discentes e potencializam os estudos na área. Os docentes/pesquisadores desenvolvem projetos que dialogam com a ludicidade, práticas pedagógicas, materiais didáticos com Geometria, com discussões que transpõem os muros da Universidade e contribui com o ensino da Matemática nas escolas do Território Piemonte Norte do Itapicuru.

 

O conhecimento do ensino em Matemática auxilia nas práticas pedagógicas, assim como destaca a Profª Dra. Alayde Ferreira, coordenadora do projeto “Práticas Pedagógicas em Educação e Matemática: Um encontro com a Educação Básica”. O objetivo do seu projeto é a colaboração universidade-escola e de promover a interdisciplinaridade entre licenciandos de Matemática e Pedagogia, docentes e estudantes da Educação Básica. Dentro da dinâmica do projeto a pesquisadora explica que “queremos refletir sobre as práticas desenvolvidas em sala de aula, contribuir para o fortalecimento das discussões sobre o ensino/aprendizagem de Matemática, gerando oportunidades de aperfeiçoamento a professores e estudantes, nessa área do conhecimento”, conclui a professora que tem como monitor/bolsista o discente Ítalo Silva.

Contribuir com o ensino integrado a extensão é o que faz o projeto “Laboratório de estudos e pesquisas em educação matemática e sua Potencialidade Lúdico-Pedagógicas: Consolidando Espaços Virtuais de Aproximação e Diálogo com a comunidade”, coordenado pelo Profº Dr. Américo Júnior. Esse projeto “possibilita o envolvimento de monitores bolsista e voluntários, algo que contribui grandiosamente para formação acadêmica e pessoal, sobretudo pelo vínculo que se cria com a comunidade, além de ambicionamos a criação de uma ludoteca, que atenderá os estudantes do campus, envolvido com estágio, como professores(as) que ensinam matemática na educação básica em nosso território de identidade”, conclui o pesquisador. Para fortalecer ainda mais a extensão, o professor Dr. Américo Júnior tem trabalhado para consolidar os espaços virtuais que foram bastante utilizados durante 2021, como potenciais lugares de formação e diálogo, sendo auxiliado pela monitora/bolsista, Alessandra Santiago.

Quando se fala em formação essa perpassa por diversas modalidades e estratégias para o uso de materiais, assim como aponta o projeto de extensão “Matemática na Educação Básica: Materiais Didáticos Manipulativos”, coordenado pela Profª Ma. Deiziane Coutinho, a qual busca desenvolver ações e materiais que auxiliem no ensino dos conteúdos de Matemática no Ensino Médio, para tanto, “a equipe já desenvolveu várias oficinas pedagógicas buscando esse aperfeiçoamento, além de já termos diversos artigos e trabalhos acadêmicos publicados como resultado dessas oficinas”, explica a professora. Com monitoria de Michele Silva, o projeto almeja contribuir para um ensino de matemática com qualidade, principalmente, com materiais lúdicos que desmitifique a ideia de uma matemática difícil.

A pesquisa, ensino e extensão forma o tripé da Universidade e são três áreas de atuações dos projetos, em que, são desenvolvidas a investigação, construção do conhecimento e o extensionismo. A coordenadora Profª Dra. Mirian Brito, que tem a monitora a discente, Luana Souza, trabalha com a Geometria no projeto intitulado “A Geometria na Educação Básica: Uma Proposta de Ensino para Professores”, e visa verificar e analisar quais os conhecimentos geométricos apresentados por professores de toda a educação básica que engloba a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, em determinadas condições e localidades no Território de Identidade do Piemonte Norte do Itapicuru. A pesquisadora explica que a prioridade no momento tem sido o município de Senhor do Bonfim “por ser sede da Região e por apresentar a Secretaria de Educação que engloba os demais municípios, assim a partir deste diagnóstico tencionamos elaborar e/ou aplicar proposta pedagógica para professores destas etapas de escolaridade visando a ampliação dos conhecimentos geométricos encontrados”.

O Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática tem buscado desenvolver práticas que contribuam com a disseminação dos estudos na área, como também fortalecimento do curso no território.  Assim, os docentes/pesquisadores ampliam os instrumentos metodológicos que podem ser repassados para discentes do curso, além de professores e alunos da educação básica, o que possibilita estreitar as pontes entre a Universidade e a comunidade do Território Piemonte Norte do Itapicuru.

 

Irenilda Maria

NAC-DEDCVII/UNEB