O município de Itiúba está localizado no entroncamento dos territórios Piemonte Norte do Itapicuru e do Sisal do estado da Bahia.
Para nos situarmos quanto ao município de Itiúba no cenário estadual, podemos afirmar que é a terceira maior cidade do interior da região Piemonte Norte do Itapicuru, ficando atrás só dos municípios de Senhor do Bonfim e Campo Formoso. E na região do Sisal, ficando atrás só dos municípios de Serrinha, Conceição do Coité, Tucano, Araci e Monte Santo.
Há quase 16 anos é administrada por um único grupo político, (2005-2012, 2013-2016, 2017-2020).
Fato que tem contribuído para um processo de letargia criativa. Nesse período pouco ou quase nada se pode dizer dos avanços em áreas que identificam um crescimento científico, tecnológico e social em todas as suas necessidades de desenvolvimento.
Observamos um avanço na pavimentação da área urbana, questionada pela qualidade e pela discutível aplicação dos recursos públicos. Observam-se também dezenas de obras inacabadas, muitas delas, iniciadas entre 2005 – 2016 e muitas abandonadas até hoje.
Podemos citar diversos conflitos de ordem financeira, que envolvem dos cortes de direitos de servidores a recursos aplicados no transporte escolar, na merenda escolar, na saúde, na infraestrutura e nos serviços de limpeza pública, entre outros.
Não é crível reconhecer que a permanência no poder desse grupo político, que ao longo de sua permanência, tem feito sucessíveis revezamentos de figuras nos principais cargos administrativos; que em nada tenha contribuído de forma efetiva na produção de melhorias das necessidades dos munícipes, e do exigível crescimento em todas suas áreas, principalmente na social.
É de vital importância que se paralise o cerceamento deliberado de setores da comunicação, da classe política legislativa e até empresarial, que na sua maioria são subservientes pelo medo e pelo poder financeiro.
É de vital importância que a população inicie um movimento sério de transformação, é preciso oxigenar a administração municipal, despoluir o ambiente, que atualmente vive no balão de oxigênio.
A permanência do atual modelo que vem sendo alimentado pelo mandonismo do referido grupo, consolidará um retrocesso histórico em todo processo evolutivo do município, e que, em futuro não muito distante resultará no aprofundamento da crise social, já existente.
É agora ou nunca!
Por: Renilson Ramos.