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Bahia despacha o Atlético-BA e vai em busca do seu 48º título baiano

Se
a tarefa do Atlético de Alagoinhas (de ter que reverter a derrota do jogo de
ida por 3 a 0 na Arena Fonte Nova) já era muito difícil, ficou quase que
impossível após perder o zagueiro Bremer expulso logo aos 3 minutos por conta
de uma entrada violenta em Fernandão. O centroavante, além de participar da
expulsão, abriu caminho para o novo triunfo do Esporte Clube Bahia, agora por 2
a 0 na noite desta quarta-feira (27), no Estádio Antônio Carneiro, em
Alagoinhas, garantindo o Esquadrão em mais uma final de Campeonato Baiano e na
busca pelo seu 48º título estadual, além disso, com o direito de jogar a
segunda partida da final na Fonte Nova.
Com
mais uma rede balançada, aos 47 minutos do primeiro tempo, Fernandão chegou ao
6º gol em seis jogos pelo Esquadrão na temporada, 5 deles no Campeonato Baiano,
e segue em perseguição ao líder da artilharia da competição, João Neto, do
Atlético-BA, com 8 gols. Shaylon também deixou sua marca, aos 21 minutos da
etapa final. O Esquadrão agora aguarda o seu adversário na final que sairá do
confronto entre Bahia de Feira e Vitória da Conquista que se enfrentam no
domingo, às 16h, na Arena Cajueiro. Na primeira partida, ambos empataram por 1
a 1.
O
Esporte Clube Bahia chegou ao 4º triunfo consecutivo, marcando um total de 13 gols
e sem ser vazado. Agora o foco é na Copa do Nordeste, já que no sábado tem nova
decisão, diante do Sampaio Corrêa, às 16h, no Castelão, em São Luís do
Maranhão. O Esquadrão precisa vencer o time maranhense e torcer por tropeços de
Náutico, CSA ou Ceará. Já o Atlético de Alagoinhas se despede do Campeonato
Baiano com uma campanha digna no seu retorno à primeira divisão. Terminou a 1ª
fase na vice-liderança com 16 pontos, inclusive na frente do Bahia.
Um
dos personagens da partida, porém de forma negativa, foi o médico do
Atlético-BA, Joaquim Belarmino Cardoso Neto, que também é prefeito da cidade.
Ele invadiu o gramado durante o primeiro tempo e “peitou” o árbitro Bruno
Pereira Vasconcelos, reclamando de uma falta. Mesmo expulso do banco de
reservas após a reclamação acintosa com o árbitro, o médico voltou ao campo
após apito final da primeira etapa para protestar. Ele, porém, não pôde deixar
o campo já que o regulamento não permite que o clube fique sem médico e como o
Atlético-BA tinha apenas um disponível, teve que permanecer, no entanto, será
relatado na súmula.(Futebol Baiano)