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Filadélfia: Secretaria de Saúde divulga nota e tenta esclarecer sobre falecimento de recém-nascida no UHSS


A
Secretaria de Saúde de Filadélfia, esclarece e desmente notícias relacionadas
ao parto de Raquel Ferreira dos Santos, publicadas em alguns blogs da cidade e
em redes sociais. A jovem, Raquel de 26 anos, deu entrada no Hospital São
Sebastião – HSS, por volta das 02h da manhã, na última segunda-feira (09).
De
acordo com a diretora do hospital, Kellyn Duany Carneiro, não tinha
justificativa para uma transferência, a paciente já
chegou em trabalho de parto e evoluiu sem nenhuma intercorrência, não houve
espera para o atendimento e todas as medidas necessárias foram tomadas, mas
infelizmente a recém-nascida veio a óbito, pois nasceu com cinco circulares e
em parada cardiorrespiratória. “A equipe que estava no plantão, fez tudo para
reanimar a criança, a própria mãe diz que recebeu um atendimento humanizado,
inclusive o Conselho Tutelar veio ao hospital e ouviu a mãe, que é quem
realmente pode dar o depoimento verdadeiro. Os meios de comunicação precisam
ser mais imparciais e apurar melhor os fatos, a mãe da criança conversou com a
gente e disse, claramente, que não autorizou nenhum membro da família passar
informações ou fotos da recém-nascida, portanto, negligência na verdade é expor
a mãe e o pai, num momento tão difícil como este, isso não é nada solidário”,
afirma Kellyn.
A
versão da mãe
Raquel
diz que, não tem o que reclamar do atendimento recebido no hospital de
Filadélfia.
“Eles
tentaram reanimar minha filha e depois cuidaram de mim muito bem, eu não tenho
o que reclamar, foi tudo bem rápido, não foi negligência do hospital, não foi
erro do hospital, o médico que me atendeu era muito bom, assim que minha filha
nasceu, eles colocaram a criança em cima da minha barriga, ela não nasceu
chorando, alí do meu lado mesmo tentaram reanimar, eu vi todo procedimento, mas
infelizmente não conseguiram porque ela já estava sem ar. A direção do
hospital, o médico e todos me deram toda a assistência, mas foi uma fatalidade,
os exames que levei comigo para o hospital, apontavam que era pra ser parto
normal, quando eu cheguei lá já estava com a bolsa estourada, não tinha como
fazer uma cesariana, foi tudo muito rápido…

Na
verdade essa divulgação que fizeram aí não procede, se tivesse acontecido
qualquer erro a primeira que teria que reclamar seria eu mesma como mãe, quem
fez isso, fez por conta própria, sem permissão minha e do meu marido, a verdade
tem que sair de mim, da gente. O atendimento no hospital foi muito bom, eu não
tenho o que reclamar”, explica a mãe.