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Horário de verão 2017/18 começa neste domingo

Neste
domingo (15), a 0h, os ponteiros dos relógios deverão ser adiantados em uma
hora. Tradição desde 1985, o horário de verão vai vigorar até fevereiro de 2018
nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Usado por muitos países no mundo, o
horário de verão surgiu para evitar um sobrecarregamento do sistema elétrico.
Atualmente, mesmo com os dias mais longos, o uso de energia elétrica durante o
período chega perto da neutralidade. No entanto, a tradicional prática faz
parte de gosto de parte dos brasileiros. Além disso, alguns setores econômicos,
como o de varejo e de esporte, se beneficiam com um período prolongado de luz
natural. É o caso do publicitário Hugo Moreira, 23, sócio de uma empresa de
óculos de sol. “Gosto do horário de verão. O primeiro motivo é pelos negócios.
Vendemos óculos de sol e, com um horário de sol a mais, os consumidores tendem
a comprar mais o produto”, diz. “A gente vê um movimento em direção à compra”,
completa.
Para
ele, um horário a mais de luz solar também agrada ao final de expediente,
momento em que pode aproveitar a hora extra para fazer outras atividades.
“Aproveito para fazer esportes e curtir mais o restante do dia. Não dá a
sensação de que você teve um dia incompleto ao sair do escritório após um dia
de trabalho”, explica. No caso do estudante Gabriel Freire, 23, o horário de
verão pode incomodar quem tem uma rotina que começa mais cedo. “Eu acordo muito
cedo por causa dos estudos e ainda está escuro. Como tenho mais tempo para
fazer exercícios pela manhã, o horário de verão atrapalha um pouco”, afirma.
Mais importante que a economia nos horários de pico, Freire alerta que medidas
de economia durante o cotidiano, como evitar deixar aparelhos eletrônicos
desligados na hora de dormir, podem ser mais eficazes que aproveitar uma hora a
mais de luz natural.
Uso
consciente
No
ano passado, o horário de verão gerou uma economia de R$ 159,5 milhões, segundo
o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Esse valor superou as
estimativas iniciais, que apontavam para uma economia de R$ 147,5 milhões. O
período, que durou um total de 126 dias, gerou ganhos qualitativos em relação à
redução do consumo no horário de pico noturno, diminuindo os carregamentos no
sistema de transmissão e aumentando a segurança do atendimento ao consumidor.
Com informações da Portal Brasil.