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Pagamentos indevidos a funcionários causaram um rombo nas contas da prefeitura de Jaguarari, aponta relatório de auditoria

O
colapso nas finanças da prefeitura de Jaguarari têm sido a causa de inúmeras
demissões, cortes de gratificações e até mesmo a publicação de um Decreto
inconstitucional publicado pelo prefeito Everton Rocha (PSDB), que reduziu o
próprio salário, de secretários e do vice-prefeito. Com vários contratados de
assessorias e empresas, sem licitação, o que fere a legislação, a administração
do prefeito Rocha, segundo uma auditoria na folha de pagamento de funcionários
temporários, efetivos e comissionados, tem causado um rombo nas contas do
município, conforme irregularidades detectadas e registradas no relatório. O
Jaguarari Online teve acesso, com exclusividade, a documentos que comprovam que
a atual administração é descontrolada com o dinheiro público e/ou sua equipe
não possui preparo suficiente para gerir a folha de pagamento. A auditoria,
dentre outros absurdos, identificou funcionários que receberam salários duas
vezes no mesmo mês, funcionária que adiantou 100% do 13º fora do prazo,
funcionários que receberam sem trabalhar, professores recebendo por 110
horas/aula em uma única semana (algo impossível de ser trabalhado), auxiliares
de serviços gerais com vencimentos superiores à função, pagamento de
insalubridade acima do previsto em lei, médico e funcionários da saúde
recebendo mesmo estando afastados das funções, contratados pra uma mesma
atividade com proventos diferentes entre si. Fora estes, há uma lista imensa de
atos ilegais cometidos pela gestão do prefeito Everton Rocha, aponta o
relatório da auditoria.
Estes
fatos, além de problemas judiciais, caso haja denúncias no Ministério Público,
poderão ser motivos de rejeição das contas do gestor pelo TCM – Tribunal de
Contas dos Municípios, imputação de multa e devolução aos cofres públicos dos
valores pagos indevidamente.Jaguarari Online