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Presidente da UGT-BA discursa na Câmara de Vereadores de Campo Formoso em favor dos servidores após negociação de reajuste de 7% para categoria


O presidente da União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), Marcelo Carvalho, esteve nesta terça-feira (27) no município de Campo Formoso, a 400 km de Salvador, e saiu de lá com o sentimento de vitória pela negociação coletiva que resultou em 7% de reajuste salarial para os servidores públicos municipais a partir do mês de maio. A notícia, ele repercutiu em um discurso na sessão ordinária da Câmara de Vereadores no mesmo dia.

O sindicalista, que também é presidente do Conselho Estadual Tripartite Paritário de Trabalho e Renda (Ceter-BA), ligado à Secretaria do Trabalho Emprego e Renda do Estado (Setre), disse que a unificação do reajuste linear para todas as categorias foi possível porque houve disposição para o diálogo tanto por parte da gestão municipal, quanto do presidente da Câmara e dos vereadores, o que resultou na aprovação do projeto.

Em uma breve fala na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Campo Formoso, Marcelo Carvalho ressaltou o papel do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campo Formoso (SINDSEP), filiado à UGT, e de sua presidenta, Antônia Carvalho, nas rodadas de negociação.

“Quero parabenizar todos vocês, especialmente o presidente da Câmara, Bruno Medeiros, pela recepção e acolhimento da pauta dos servidores, e a presidente do SINDSEP, Dona Toinha, essa mulher guerreira; dizer o quanto ela representa para o movimento sindical baiano e para as mulheres que se levantam todos os dias para defender os seus ideais, mas ficam com a menor fatia do salário pago aos homens; dizer aos vereadores, independente da bandeira partidária: valorizem o servidor público municipal, pois vocês sabem, eles é que cuidam do município como se fosse a sua própria casa”.

Em sua fala, Marcelo Carvalho também contextualizou a luta do movimento sindical antes e após a vitória do presidente Lula, em outubro de 2022. Disse que o período que iniciou em 2017 e o governo Temer foi de ataques reiterados às centrais sindicais e aos trabalhadores, culminando com Bolsonaro, perdas de direitos e os abalos à democracia. “A perspectiva é de um novo momento, fortalecer a nossa democracia e identificar as necessidades da nossa base. As entidades precisam do nosso apoio”.