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Rede de Educação Profissional e Tecnológica da Bahia é a maior do Nordeste

A Bahia possui a maior rede de Educação Profissional e
Tecnológica do Nordeste e a quarta do país, considerando todas as redes de
ensino, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep/2017). Somente neste ano, estão sendo ofertadas mais de 160 mil
vagas na rede estadual, em 340 municípios, com cursos em diversas modalidades
que estão relacionados ao perfil econômico e cultural de cada localidade. 


Dentro do novo perfil de oferta da Secretaria da
Educação do Estado, cursos que antes tinham duração de quatro anos foram
reduzidos para três anos, com a finalidade de agilizar o contato dos estudantes
com o mundo do trabalho, além da inserção de cursos de curta duração, inclusive
de qualificação profissional.  


A oferta dos cursos é contextualizada nos 27
Territórios de Identidade da Bahia, considerando a pluralidade e diversidade
cultural, bem como as características socioeconômicas e ambientais. Deste modo,
os estudantes são preparados para uma inserção no mundo do trabalho e também
para serem empreendedores sociais e agentes de transformação nos locais onde
vivem.


Fábricas-Escolas

Na perspectiva da educação empreendedora, um dos
projetos na Bahia é a implantação das Fábricas-Escolas. Instaladas nos centros
de Educação Profissional e Tecnológica, elas servem como laboratório para que
os estudantes que fazem os cursos técnicos de nível médio tenham aulas práticas
e possam desenvolver projetos, pesquisas e intervenções sociais, aperfeiçoando
a formação profissional.


Cinco unidades estão em funcionamento: as Fábricas-Escolas do
Chocolate, nos municípios de Gandu, Ilhéus e Arataca, além das Fábricas-Escolas
do Couro, em Ipirá, e da Construção Civil, em Salvador. As fábricas ficam
abertas à comunidade local (produtores, cooperativas e agricultores familiares,
por exemplo) para a capacitação e certificação de trabalhadores e para a
incubação, pré-incubação e aceleração de empreendimentos. 


Regime de alternância

Os estudantes, especialmente pescadores, marisqueiras e
agricultores familiares, estão sendo beneficiados ainda com cursos técnicos em
regime de alternância, por meio dos quais eles passam parte do tempo na escola
e parte nas suas comunidades. 


Em parceria com a Secretaria da Agricultura do
Estado (Seagri), a oferta é do curso técnico em Aquicultura e de cursos na
modalidade Formação Inicial e Continuada (FIC), para a difusão e transferência
de tecnologias de produção de pescado e pesca. 


Primeiro Emprego

Para promover a inserção de jovens no mundo do
trabalho por meio de contrato de estágio, aprendizagem ou ocupação formal, o
Governo do Estado criou o Programa Primeiro Emprego. A meta é beneficiar 9 mil
egressos da rede estadual de educação profissional. 


Desde dezembro de 2016, mais de 6,4 mil egressos
foram contratados até maio de 2018, o que corresponde a 71% da meta pactuada.
Os estudantes são selecionados mediante classificação pelo critério do
rendimento médio escolar durante todo o período do curso.