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Rui assina acordo para construção de fábrica de insulina na Bahia

O
governador Rui Costa anunciou nesta terça-feira (29) a assinatura de um
protocolo da transferência de tecnologia e da implantação da unidade de
produção de insulina na Bahia. O ato aconteceu na manhã, em Kiev, capital da
Ucrânia, durante a missão internacional do Governo do Estado. Com a assinatura,
a Bahiafarma será o primeiro laboratório do Nordeste a produzir insulina,
medicamento utilizado no controle do diabetes. “É bom para a saúde dos
brasileiros, e é bom para a economia brasileira”, afirmou Rui, durante a
assinatura do acordo com a empresa ucraniana Indar. “O Ministério da Saúde
passa a fazer a aquisição [da insulina] por um preço muito menor, facilitando
assim o acesso a esse medicamento para milhares de pessoas. É um passo
importante para a saúde pública do Brasil”, acrescentou Rui no depoimento
gravado ao lado da presidente da Indar, Liubov Viktoriyna Vyshnevska, e
divulgado nas redes sociais. De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério
da Saúde e divulgada em março deste ano, o número de brasileiros diagnosticados
com diabetes cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população
em 2006 para 8,9% em 2016.
A
produção de insulina pela Bahiafarma (laboratório público da Bahia) em parceria
com a Indar resultará na construção de uma fábrica nas proximidades do Centro
Industrial de Aratu com capacidade para atender a demanda do Ministério da
Saúde, que vai distribuir o medicamento para todo o país. “A fábrica será
construída sem dúvida nenhuma e a insulina brasileira terá acesso ao mercado
por um preço bem acessível”, afirmou a presidente da empresa ucraniana, que
assegurou também a qualidade do medicamento que será produzido na Bahia.
A
expectativa é de que já em novembro a Bahiafarma comece a entregar para o
Ministério da Saúde a insulina comprada pronta da Indar. O cronograma do acordo
prevê que dentro de três anos a fábrica fique pronta. O investimento será de R$
250 milhões com capacidade de produzir 25 milhões de frascos por ano, maior que
a quantidade produzida na Ucrânia, 15 milhões frascos/ano. M1