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Vereador de Gavião passa momentos de aflição ao ser sequestrado e perder carro para três bandidos, informa site

O
vereador do Município de Gavião, Julio de Souza Silva, 45 anos, conhecido
popularmente e politicamente por Juninho de Zuquinha (PCdoB) viveu momentos de
pânico na noite da última quinta-feira, 13, quando foi abordado por três
indivíduos enquanto estava com seu veículo Chevrolet Celta preto, placa NYI
2928 licença de Gavião estacionado próximo a um posto de combustível da cidade.
Segundo
Juninho por volta das 18h estava próximo a um posto novo da cidade às margens
da BR324, quando surgiu os três elementos portando arma de fogo, “suponho que
sejam todos menores, um, eu tenho certeza, porque se aproximou de mim e puxou
conversa comigo, quando outro sacou uma arma e colocou no meu rosto e anunciou
o assalto, usando de violência me levou até o porta-malas, mas não me cabia
porque tinha alguns vasos que eu usava para molhar uma plantas, então me
colocaram no banco de trás, tiraram minha camisa e vedaram meu rosto, e
partiram no sentido Nova Fátima pela BR-324, quando passei a me preocupar além
da arma em minha cabeça, também com um possível acidente, pois, o condutor
parecia não saber dirigir, saía para contra-mão, errava na passagem das
marchas, quando eu senti que passou pelos dois quebra-molas da localidade de
Cabaças, (acesso a São Domingos)  ai trocou de condutor, um dos bandidos
que vinha seguindo em outro carro atrás assumiu o volante e ao chegar em Nova
Fátima percebeu que o combustível estava pouco, mesmo assim seguiu viagem e
senti novamente que passava pelo povoado de Vila Aparecida (conhecido por 74)
quando pulou os quebra-molas”, contou Juninho com exclusividade ao Calila
Noticias.
O
vereador disse que obedecia tudo que os marginais pediam para não acontecer o
pior, pois, uma arma estava apontada para sua cabeça entre as pernas durante
todo trajeto. O condutor disse “aqui tem um posto”, mas seguiu em frente, me
tiraram do carro e ele voltou para abastecer o carro sozinho e eu fiquei as
margens da rodovia em poder de outros dois, aí já abastecido voltou para nos
pegar, um sugeriu que me deixasse logo ali mesmo, outro disse que não, o carro
de trás encostou, eles se comunicavam por códigos. “Quando chegou na altura do
KM-428, já próximo a cidade de Riachão, eles entraram numa estrada de chão e
cerca de 300 metros do asfalto me abandonaram, um ameaçava me bater, outro saiu
na defesa dizendo que fui obediente a tudo que eles mandavam. Aí saíram em
arrancada, aguardei eles se afastarem e passei o rosto no chão na tentativa de
descobri meu rosto e consegui, depois fiz o mesmo com a fita que prendia minhas
mãos, depois corri por dentro de uma fazenda, pois, temia que estivesse
próximos do local e retornassem”, relatou Juninho que ficou ainda por cerca de
dez minutos sem coragem de dar sinal pedindo socorro, quando passaram três
motociclistas, que seguiam para o Frijacuipe, onde trabalhavam. De acordo com
Juninho naquele momento se sentiu aliviado, pois eles pararam, um deles o
colocou na garupa e o levou até a Delegacia de Riachão do Jacuípe, onde ele
prestou queixa.
Juninho
disse estar traumatizado por tudo que passou, segundo ele graças aos grupos de
WhatsApp logo chegou ao conhecimento do policiamento da região e fizeram
rondas, não conseguiram recuperar o carro, mas agiram rápido tão logo a
informação chegou.
Portanto,
se você viu um Celta preto, duas portas, placa NYI 2928 licença de Gavião, com
o para-choque dianteiro quebrado, jogo de rodas, e uma identificação muito
importante, no lado do motorista da dianteira até a traseira está com um risco
característico de quando é feito com tampinha de garrafa. Está em nome de
Vanice Rios de Cerqueira, esposa de Juninho.
Redação
CN