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Iphan assina contrato para reforma de igreja centenária atingida por incêndio em Monte Santo

Prestes a completar cinco meses de interdição após o incêndio em abril deste ano, a Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, em Monte Santo, passará por intervenções nos próximos meses. Isso porque, a Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia, assinou, nesta quarta-feira, 11, o contrato com a empresa responsável por executar as obras emergenciais.  A empresa vencedora é a RC Restauração e Construção Eireli – ME, contratada sob o Regime de Empreitada por Preço Global. O valor do contrato é de R$ 740.690,66 (setecentos e quarenta mil, seiscentos e noventa reais e sessenta e seis centavos) e o prazo para a execução da obra é de 180 dias corridos, contados a partir da assinatura da Ordem de Serviço. Em maio deste ano, a presidente nacional do Iphan, Kátia Bogéa, havia autorizado o lançamento do edital para a escolha da empresa após uma reunião com o deputado federal Elmar Nascimento (DEM); o prefeito de Monte Santo, Vando (PSC), e o deputado estadual Laerte do Vando (PSC).  “O turismo religioso atrai para a Bahia cerca de 5 milhões de visitantes anualmente, segundo a Secretaria de Turismo do Estado (Setur). Precisamos preservar os templos que fazem parte das rotas turísticas. A Igreja Matriz de Monte Santo é um patrimônio religioso que precisa do apoio de todos”, pontuou o deputado Laerte do Vando. Era na Igreja Matriz que romeiros dos quatro cantos do país se reuniam para assistir à missa de abertura da tradicional Festa de Todos os Santos, principal evento religioso da cidade, que acontece no dia 31 de outubro. Estima-se que 100 mil pessoas passam pela cidade no dia da celebração. Em agosto, a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) recebeu a exposição fotográfica # Chamas da Solidariedade, proposta pelo deputado estadual Laerte com o intuito de divulgar a campanha em prol da reconstrução da igreja.  Construída em 1927, o templo ficou comprometido após um incêndio destruir a cobertura, a parte interna e peças sacras no Sábado de Aleluia, 20 de abril. De acordo com os técnicos da secretaria de Infraestrutura municipal, “a ausência de divisórias entre as paredes comprometidas pode provocar o desabamento caso ocorra esforços sobre a estrutura que restou”.  Apesar de não fazer parte dos bens móveis inventariados pelo Iphan, o templo está localizado no entorno do Santuário da Santa Cruz, tombado órgão como Conjunto Arquitetônico, Urbanístico, Natural e Paisagístico de Monte Santo desde 1983. (A Voz do Campo)